Não entendo você: ora fala que religião é alienação, ora fala que diálogo inter-religioso é a utopia. Decida-se, Osvaldo!
O sujeito não entende mesmo. Uma coisa é a vida real, a política concreta, do dia a dia que não presta contas a ninguém, não pede satisfação a nenhuma pessoa: diante do princípio de realidade, que respeito, penso na melhor composição possível - e ela é a fraternidade de fés (não de "fé", de uma, mas de todas), o diálogo honesto e sincero. A presunção da fé monoteísta me ofende...
Agora, se vamos falar da religião enquanto fenômeno, não duvide: minha leitura é a de que constitui a alienação por excelência - nascemos no primeiro dia em que nos entregamos a esse fenômeno alienante e ainda não saímos do berço...
Numa prova eu responderia "alienação". Na vida real, eu trabalho para a superação das bestialidades, atrocidades, empáfias e crimes que se perpetram em nome da fé exclusivista.
A vida real ganha.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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