Até hoje, sem exceção que eu possa apontar, as revoluções e as reformas religiosas e políticas acabaram chegando ao mesmo ponto: pela força começam e pela força se mantêm. Algumas, ao custo da traição dos próprios princípios. Pensemos na URSS? Sim, mas também na Reforma - onde há sacerdócio universal do crente e livre-exame das Escrituras - que sejam mais do que dissimulações retóricas de fachada?
É preciso, desesperadamente a revolução, mas é ainda mais desesperada a forma de livrar-se também dela, depois que abocanha o seu pedaço...
Todavia, quem aprender a fazer tal coisa terá reinventado não só a política, mas a própria espécie humana...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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