Um teólogo para o século XXI, para mim, é uma caixa transdisciplinar de ressonância para todo e qualquer assunto que envolva o sagrado - se ele não tem noções fundamentais de Psicologia, de Antropologia, de Sociologia, de Fenomenologia, de História, de Geografia, de Biologia, de Ciências Humanas e Cognitivas, de Linguística e de Semiótica, de Astrofísica, até - não pode ser o teólogo que o século XXI precisa.
O teólogo para o século XXI recebe na retina o fenômeno do sagrado e o deixa reverberar ao mesmo tempo em todas essas especialidades, que ele administra pelo viés da complexidade.
Ele não trabalha para a religião, para a fé, para o dogma - ele trabalha para todos e para ninguém - ele trabalha para a humanidade que vem.
Ele, portanto, não está em aderência a nenhuma fé, a despeito de praticar alguma, se é o caso: mas ele, teólogo, o é a despeito disso.
Ele, o teólogo do século XXI dialoga com todos os crentes, com todos os não-crentes e trabalha para a promoção da superação do estado de crença e de não-crença, em direção à consciência de crença e não-crença.
Estou comprometido com esse programa.
Inventei ele.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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