No meio de uma aula sobre a teologia do mau/mal no AT - e vocês não imaginam o que é uma aula histórico-social dobre como os judeus lidavam com a doutrina do mau/mal -, um aluno intervém, considerando como plausível a hipótese de que eu desconsiderasse a inspiração da Bíblia...
(...)
2013. Ai, ai...
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Eu lhe disse que não fazia a menor diferença se a Bíblia era inspirada ou não. A questão é irrelevante. Estamos, eu dizia, estudando o texto, lendo seu conteúdo e compreendendo como os judeus que a escreveram pensavam.
Continuei: se a inspiração é um argumento que você usa para parar de ler o texto, ou fazer ele dizer uma coisa que ele não diz, então não me interessa o que você pensa sobre inspiração.
Para mim, você pode usar o conceito, mas direi que você não é sério se, usando o termo inspiração, fizer o texto dizer o que ele não diz.
E concluí: agora, se o que interessa é o que o texto diz, não importa se é inspirado ou não, interessa é que você o entenda...
(...)
É batata. Em todas as aulas de AT, basta você dar quatro informações históricas e o tema "inspiração" vem à tona...
E dizem que a Igreja é "espaço terapêutico"...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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