terça-feira, 5 de março de 2013

(2013/200) Da "defesa" da funcionalidade da religião


1. Não acho que não se tenha o direito de "defender" a funcionalidade psicológica da religião. De fato, quem vai negar que a religião dê algum conforto, às veze,s muito conforto, ao sujeito religioso?

2. Tudo bem, vá lá que a religião seja alienante, mas, convenhamos, em determinados momentos da vida, a única fonte de conforto que resta é o pensamento de Deus...

3. Mas, vem cá - quem o defende não deveria, pela mesma razão, dizer o mesmo de qualquer patuá?, de qualquer pé de coelho?, de qualquer trevo de quatro folhas?

4. Em termos psicológicos, que diferença faz crer em ferraduras, planetas e Deus? Em termos psicológicos, nenhum.

5. Quando algo acontece - foi o planeta!, foi a ferradura!, foi Deus! E, quando não acontece, você espera que, mais cedo ou mais tarde, acontece...

6. Logo, vejo como implicância religiosa escamoteada a atitude de quem defenda a funcionalidade da religião, mas guarde críticas de superstição para práticas de "sorte"...

7. Dois pesos, duas medidas...




OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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