sábado, 25 de agosto de 2012

(2012/644) Rebotalhos facebookianos de uma sexta sem paciência de abrir o Blogger diretamente


1. "E nós, os lúcidos, é assim: palminhas para a religião, mas, na hora da voto de cabresto, nos admiramos ao ponto da indignação - seletiva, é claro..."

2. "Ah, sim, mas os políticos gostam desse jogo. Mais fácil fazer acordo com um homem de Deus do que com todos os crentes, porque, desde criança, sabemos que bento que bento é o frade, frade, na boca do forno, forno, tudo que seu mestre mandar, faremos todos, e se não fizer, levaremos um bolo..."

3. "Não, senhores, um "jogo" em que as verdades devem ser ditas por Deus, pelo livro de Deus ou por homens de Deus não pode ser educativa. Pode ser qualquer outra coisa, eventualmente até boa, eventualmente até necessária - falarei disse mais tarde, a partir da tese de Voltaire de que os homens "precisam" de um Deus justo e vingativo (...). Educativo, não pode, porque a hora, qualquer hora, de manhã, de tarde ou de noite, que "Deus" achar que pau é pedra, acredite, todos terão de dizer que pau e pedra... Ah, e acreditem ainda mais: todos dirão..."

4. "No meu corpo, vibram partículas de 15 bilhões de anos...
Na minha mente, vibra o horizonte de amanhã.
Muito, muito velho.
Mas eu acho que sequer ainda nasci..."

5. "Quando a empresa de valor mais alto do planeta é uma empresa que vende coisas que outras vendem, mas é só grife, e a um preço de envergonhar, e, então, seus brinquedinhos se tornam sonho de consumo - mas nem um designer gráfico você é! - e as ações põe a coisa na casa do 600 e deusmelivre de bi de doletas... bem, então eu compreendo a religião..."



OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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