1. Eu vou, ironicamente, quase debochadamente, vai, ensaiar uma tese: por que, nos livros "acadêmicos", você lê João, aí, depois, a tese de João pula pra Maria, pula pra Belmiro, pula pra Santiago, pula pra Helena, e vai pulando de livro em livro, até que a coisa, de tão citada e recitada, ganha ares de... fato?
2. Não será a alma "cristã" ocidental, acostumada à autoridade, acostumada a repetir, século a século, a doutrina gnóstica da fé? O Papa disse, repete. Lutero disse, repete. Alguém disse: repete. Ao inferno com os desdizentes!, com os que não repetem!, os anti-currupaco! Tocamos flauta, e não dançastes...
3. É a alma currupaco. Ela está tão arraigada na matriz ocidental, que, mesmo "fora" do Cristianismo - e eu tenho sérias dúvidas se há isso de "fora" mesmo, mas vá lá! -, o papagaio currupaqueia...
4. Ou não?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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