terça-feira, 22 de novembro de 2011

(2011/530) Ensaio uma tese: é a alma currupaco


1. Eu vou, ironicamente, quase debochadamente, vai, ensaiar uma tese: por que, nos livros "acadêmicos", você lê João, aí, depois, a tese de João pula pra Maria, pula pra Belmiro, pula pra Santiago, pula pra Helena, e vai pulando de livro em livro, até que a coisa, de tão citada e recitada, ganha ares de... fato?

2. Não será a alma "cristã" ocidental, acostumada à autoridade, acostumada a repetir, século a século, a doutrina gnóstica da fé? O Papa disse, repete. Lutero disse, repete. Alguém disse: repete. Ao inferno com os desdizentes!, com os que não repetem!, os anti-currupaco! Tocamos flauta, e não dançastes...

3. É a alma currupaco. Ela está tão arraigada na matriz ocidental, que, mesmo "fora" do Cristianismo - e eu tenho sérias dúvidas se há isso de "fora" mesmo, mas vá lá! -, o papagaio currupaqueia...

4. Ou não?



OSVALDO LUIZ RIBEIRO

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Sobre ombros de gigantes


 

Arquivos de Peroratio