quarta-feira, 15 de junho de 2011

(2011/359) E não é que podemos saber até que átomos queimam nas estrelas distantes?


1. Enquanto isso, "filósofos" discutindo, em papel velho, se podemos ter acesso ou não ao real... Haja paciência!

2. Não é que podemos saber se tem estrela ali ou acolá - podemos saber que tipo de elemento químico há nessa ou naquela estrela. Anote, meu leitor amigo: nós podemos "olhar" para os elementos químicos! Não se trata de medir o tamanho da estrela - coisa de criança - se trata de analisar, um a um, cada um e todos elementos químicos de uma estrela.

3. Se lá tiver 0,000001 grama de ouro, sabemos. De ósmio? Sabemos. De lítio? Sabemos. De água? Sabemos. Sabemos até mais: saberemos se houver alguma coisa não natural - e, então, saberemos se há inteligência por aí inventando novos elementos para a Tabela Periódica.

4. Assista, meu leitor amigo, ao vídeo de Garik Israelian. Se, depois, você ainda cair nesse conto do vigário pós-moderno, de teses e pós-teses de inviabilidade epistemológica de acesso ao "real", aí, meu amigo, desiste. Não tem cura, não.



5. Trata-se de ESPECTROSCOPIA - a análise do espectro de luz. Cada elemento químico tem uma assinatura específica. De modo que se você analisa o espectro de luz que vem de qualquer lugar, de qualquer distância, você pode dizer com rigor absoluto e absurdo a constituição física do objeto que gerou/refletiu o feixe luminoso.

6. É tão precisa a ciência da espectroscopia que se pode imaginar que, se houver vida inteligente em algum lugar do Universo, e inteligente a ponto de criar elementos não conhecidos na Terra, saberemos. Basta flagrar o espectro de luz que se origine aí e, constatando que não se trata de nada conhecido e "natural", só se possa interpretar isso como um aviso: estamos aqui...


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

Um comentário:

Anônimo disse...

Salmo 19:1 OS céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.

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