1. Se eu pudesse, sentar-me-ia à beira do lago Morin, e olharia para suas águas até tornar-me parte delas... Não conheci, não conheço, duvido de que venha a conhecver algo, alguém, como Edgar Morin. Quem me lê, e não o leu, deve saber que está na mesma situação de quem, nunca tendo tido Bel, me vê falar da Bel de quem eu sou, minha-Bel-eu-dela. Mas, talvez, pior, porque, caso tenha tido a sua própria "Bel", cada qual a seu modo, há de imaginar, se bem que à míngua, certamente, o que me é, a mim, a "minha" Bel. Todavia, se nunca leu Morin, paupérrimo é, e não tem de onde tirar material com que imaginar do que se trata.
2. Em seis "tomadas", uma vida. Morin, gênio vivo. Meu presente de dia dos pais.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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