domingo, 5 de abril de 2015

(2015/397) Discutir "o que é isso?" é uma coisa e discutir "se isso é melhor do que aquilo" é outra

Osvaldo...

Você de novo...

É. Posso fazer outra pergunta?

Ainda estou sem paciência...

Uma só...

E você some da minha frente?

Juro.

Vai.

Você disse que a Teologia Negativa e a teologia de Tillich ainda são doutrinárias e potencialmente dogmáticas...

Sim...

Digamos que sejam, não são todavia mais potencialmente ecumênicas do que os fundamentalismos e conservadorismo de recorte barthiano?

São sim.

Então!

Então o quê?

Então, ué!, melhor ser um teólogo negativo ou um tillichiano do que um barthiano...

Por que mudou de assunto?

Não mudei de assunto.

Mudou.

Não mudei.

É o problema. Você nem sabe o que está fazendo quando diz as coisas.

Heim?

Meu amigo: estávamos discutindo o que é a coisa. Heurística. O que é isso?, o que é aquilo? Eu estava dizendo o que é - a meu juízo - a Teologia Negativa e a fórmula teológica do velho Tillich - doutrina dissolvida em Somrisal, dogma diluído em whisky 12 anos, mito quintessenciado, sublimado, disfarçado, mas mito, doutrina e dogma: essas duas teologias sabem que lá está Deus, não os deuses, Deus, e que ele é de tal ordem de grandeza que não cabe em nossas palavras. Isso é mito, doutrina e dogma.

Sim, entendi...

Se entendeu, por que diabos mudou o assunto para discutir se isso é melhor do que Barth? Se uma coisa é melhor do que a outra já não é mais uma questão de Heurística, mas de Política. Se te conforma ser um teólogo negativo ou um tillichiano porque isso é melhor do que ser barthiano, isso não tem nada a ver com a discussão.











OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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