terça-feira, 6 de janeiro de 2015

(2015/051) Entre reforma e revolução


Eu sou mais reformador do que revolucionário, confesso de cabeça baixa. Acho que é um traço de covardia de meu espírito. O fato, todavia, de eu reconhecer esse traço meu como covardia, não me faz bajular teólogos reformadores europeus como sendo a nata da nata, só para aliviar a minha auto-percepção de covardia, e tampouco me faz desconsiderar que uma revolução que se pretenda fazer com Deus amarrado aos pés e mãos da gente revolucionária seja manipulação de consciência. É. E usar Deus para qualquer coisa é manipulação de vulnerável. Ou um congresso de mútuos interesses. Moral da história: não sou revolucionário, considero a revolução, todavia, necessária, e condeno radicalmente o uso de Deus seja para a reforma, seja para a revolução.










OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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