As perguntas existenciais (de onde viemos?, para onde vamos?), que Rubem Alves trata (equivocadamente, a meu ver [em O que é Religião?) me parecem perguntas burguesas - quero dizer, só vêm à tona no ócio. Duvido que pobres, camponeses expropriados, endividados, famintos, trabalhadores, escravos, tivessem tempo para expressar a sua pergunta...
Mas, então, inventou-se a religião e gente que vivia disso, tanto quanto se inventaram os reis e o ócio das cortes: unidos o ócio das cortes e o ócio sacerdotal/filosófico, as perguntas foram feitas...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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