I.
Liderar não é a mesma coisa sempre.
Tudo depende do jogo político.
Em uma democracia, liderar é uma coisa. Em uma autocracia, outra. Em uma teocracia, Deus me livre.
Assim, qualquer curso de liderança que não diferencie isso é um curso político disfarçado de curso de liderança, porque está pressupondo o jogo político, embutido em seu modelo de liderança.
II.
Quando você considera a sua religião boa e a dos outros ruins, admitindo ou não você revela o quanto a sua religião é ruim. Fosse ela uma religião boa não permitiria que em nome dela você falasse mau das outras. Junta assim o ruim com o pior ainda.
III.
O "herege" mais depravado vale infinitamente mais do que a mais perfeita e ortodoxa ideia de Deus. Só em pensar em comparar um e outro já devia fazer o sujeito tentado pela comparação condenar-se a passar sete existências de Buda no intestino grosso de Satanás.
IV.
Um católico, um luterano e um batista se encontram. Depois de alguns minutos, começa a conversa sobre eucaristia. A coisa começa a ficar feia. O católico diz que a hóstia é o Corpo de Cristo e não abre. O luterano tem uma ligeira mas irreconciliável compreensão da mística da coisa toda: não é que é, mas se transforma. E o batista, horrorizado, condena-os a ambos, porque é óbvio que não há Corpo de Cristo algum ali, é um símbolo, de excelso e excepcional valor, mas um símbolo apenas. Três horas depois, ainda estão discutindo...
Na esquina, observa-se um adepto do candomblé arriar uma oferenda. Imediatamente, em uníssono, sentenciam: coisa de Satanás.
V.
Para a mente, a verdade, para o espírito, o belo, para o corpo, o amor.
VI.
Quando você considera a sua religião boa e a dos outros ruins, admitindo ou não você revela o quanto a sua religião é ruim. Fosse ela uma religião boa não permitiria que em nome dela você falasse mau das outras. Junta assim o ruim com o pior ainda.
III.
O "herege" mais depravado vale infinitamente mais do que a mais perfeita e ortodoxa ideia de Deus. Só em pensar em comparar um e outro já devia fazer o sujeito tentado pela comparação condenar-se a passar sete existências de Buda no intestino grosso de Satanás.
IV.
Um católico, um luterano e um batista se encontram. Depois de alguns minutos, começa a conversa sobre eucaristia. A coisa começa a ficar feia. O católico diz que a hóstia é o Corpo de Cristo e não abre. O luterano tem uma ligeira mas irreconciliável compreensão da mística da coisa toda: não é que é, mas se transforma. E o batista, horrorizado, condena-os a ambos, porque é óbvio que não há Corpo de Cristo algum ali, é um símbolo, de excelso e excepcional valor, mas um símbolo apenas. Três horas depois, ainda estão discutindo...
Na esquina, observa-se um adepto do candomblé arriar uma oferenda. Imediatamente, em uníssono, sentenciam: coisa de Satanás.
V.
Para a mente, a verdade, para o espírito, o belo, para o corpo, o amor.
VI.
Enquanto houve reis em Israel, houve profetas.
Depois que os sacerdotes assumiram o poder, os profetas foram "desaparecidos"...
Concordo com Néstor Míquez: recolheram-se para o ambiente campesino e lá permaneceram, sem maiores performances públicas, posto que de todo perigosas...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Nenhum comentário:
Postar um comentário