Um teólogo que se dedica a transmitir em linguagem "moderna" a tradição e a fé é como aquelas aias antigas, muito idosas, a contar para crianças os contos da vila.
Cada denominação cristã tem seus teólogos -aios. As doutrinas e histórias contadas por um e outro dependem, lógico, da denominação em que estão, se é católico, se é protestante, se é tradicional, se é pentecostal, se é fundamentalista, se é liberal. Mas, se alguém olha para cada um e para todos, os vê fazendo a mesma coisa...
Quando penso em teólogos e teólogas, quando reflito sobre Teologia e quando me apresento como teólogo, sob nenhuma circunstância é essa imagem que evoco e quero. Não penso que teólogos e teólogas "profissionais" (isto é, que estejam envolvidos diretamente com a academia, com os cursos regulares e oficiais de Teologia) possam aceitar essa identidade e essa função estereotipada.
Para mim, teólogo e teóloga devem ser investigadores do fenômeno religiosa, desde fora - fora da própria experiência, da própria fé.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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