
Não tenho dúvida de que David tenha existido. Não assinaria embaixo pela historicidade das narrativas, mas duvido que o personagem não corresponda a um homem real, rei ou régulo do Sul de Canaã, no que era ou viria, depois, a ser Judá.
Por que penso assim? Porque não há apenas histórias bonitinhas dele - há narrativas que o pintam como um quase demônio...
No final, trataram de adoçar-lhe a memória...
Mas acho que essa dualidade - bom moço, mau moço - corresponda, de fato, à memória em conflito de diversas comunidades de recepção da "memória" do rei...
E como Lula - uns amam (eu!), outros, odeiam...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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