Do mal
Eventualmente,
não há “o” mal. Em última análise, não há mesmo “o mal”. Não o mal como alguma
coisa que se pudesse apontar, a coisa pela própria coisa: o que é aquilo?, ah, aquilo
é o mal. O que se costuma chamar de “mal” constituiria muito mais um desdobramento
secundário propriamente relacionado à emergência humana na história do
Universo. E, mesmo assim, dependente da emergência humana.
Cenas.
Cena um. Um menino está batendo com uma grande pedra sobre uma lata de ervilha,
dentro da qual vão pedaços de vidro de garrafa, porque quer moer o vidro para,
com isso, fazer cerol para a linha da pipa. Erra o golpe, acerta o indicador
direito, e, trinta anos depois, ainda pode ver a cicatriz, mesmo agora, enquanto
digita.
Cena
dois. Há uma sala. Um homem está amarrado a uma cadeira. Há um outro homem, que
se aproxima. Tem um alicate na mão. O alicate comprime a ponta do dedo do homem
que está amarrado na cadeira. O isolado da sala não permite que mais ninguém,
além dos dois, ouçam o urro que se produz.
Cena
três. Um menino e uma menina, irmãos. Há uma calçada. Uma tampa de Leite Ninho.
Um sol escaldante. Aquele efeito-vapor sobe da calçada. A tampa ferve de
quente. Os meninos põem sobre ela uma minhoca. O animal salta, poder-se-ia
dizer, em desespero. Pára. Tosta. Frita. Esturrica.
Cena
quatro. Um leão, uma leoa recém-parida, e leõezinhos. A leoa descuida-se. O
leão aproxima-se da prole. Morde um, dois, três. Não os come, apenas morde. A
leoa avança. Salva apenas um. Os outros estão ali, ensangüentados. Mortos,
naturalmente.
Cena
cinco. Uma montanha, sob cujo sopé estende-se uma floresta luxuriante,
pululante de vida – insetos, vermes, bactérias, fungos, plantas, animais.
Súbito, uma erupção, lava escorre, quente. Depois de passar, literalmente,
sobre a floresta, jaz ali um manto enegrecido de morte.
Cena
seis. Um planeta vaga pelo espaço. Carrega um mundo de vida. Súbito, entra na
rota de um meteoro muito grande. Ele atravessa a atmosfera e choca-se contra o
solo, com a força de milhares de bombas atômicas. A maior parte da vida do
planeta ou morre, imediatamente, ou nos dias, semanas e meses seguintes.
Pergunta.
Onde está o mal, nas cenas acima? Na cena um, trata-se de um acidente.
Previsível, já que pedras pesadas e cortantes e carne humana não combinam muito
exatamente, e a mãe do menino acabara de berrar, lá da varanda, que tivesse
cuidado. Agora vai ela levar o pobre ao médico, a costurar-lhe o dedo. O ferido
não tinha a intenção de ferir-se. Mas o risco estava lá, à espreita, o tempo
todo.
A
cena dois descreve uma operação de tortura. Talvez seja uma tortura – em tese –
“necessária”, talvez não. O fato é que há uma intenção humana de ferir um ser
humano. Boa intenção, má intenção, não importa.
A
cena três descreve alguma coisa que minha irmã e eu fizemos uma vez, para meu
remorso eterno, eu diria. Trata-se da intenção de ferir um animal. Uma estética
da dor, eu diria. Poder-se-ia dizer, psicologicamente, que a intenção de
divertir-se seria maior do que a de ferir, propriamente, o verme. A que os pais
do bicho poderiam eventualmente perguntar pela diferença faz isso faria para
ele.
A
cena quatro leva o problema para o mundo zoológico. Diz-se que o leão faz isso
para que a leoa entre no cio, porque, se ela amamenta, demorará muito tempo
para que o leão possa, novamente, fazer aquilo para que existe: fecundar a
leoa. A vida mata para que possa haver mais vida.
A
cena cinco descreve as conseqüências de uma erupção vulcânica, e ela está ali
de propósito, porque há quem possa dizer que o leão mata os filhotes por causa
do “pecado original humano” que, por essa teologia muito conhecida e difundida,
teria contaminado a “criação”. Por essa ótica, não haveria, então, vulcões no
Paraíso, e, se houvesse, cuspiriam lava somente para o lado de lá.
A
cena seis descreve a teoria da extinção de grande parte das espécies do
planeta, há milhões de anos, pela queda de um meteoro gigantesco na região do
atual Golfo do México. Vale para ela o mesmo que para a cena cinco: “no
princípio”, na havia meteoros, e, se houvesse, a Providência os desviava de
nós.
O
que há de semelhante em todas as cenas? O exercício da força sobre um elemento
terceiro. A pedra no dedo, o alicate no dedo, o verme na chapa, as presas nos
filhotes, a lava na floresta, o meteoro no planeta. O exercício da força sobre
terceiros desfigura-lhes a forma estável, e causa destruição. De modo que se
poderia falar desses eventos, todos, como processos de desconfiguração de
formas estáveis, mediante a aplicação de força externa.
Esse
exercício da força sobre terceiros não é necessariamente intencional. Em
primeira instância, é conseqüência do modo como opera o mundo físico – movimento.
Aliás, quanta força não se exerce contra terceiros no mundo subatômico? E no
astrofísico? Ora, essa força é sempre, ao mesmo tempo, destrutiva, ou seja, ela
corrompe a coesão formal dos elementos sobre os quais atua, e construtiva, permitindo,
então, a emergência de novas ondas de formas, que se apropriam dos efeitos da
própria força empregada sobre as formas anteriores. Pense-se numa floresta, que
queima sob o efeito de um relâmpago. Primeiro, destruição, depois, criação. Pense-se
numa tempestade, que fustiga o campo, derruba árvores, que, contudo, verdejam
amanhã.
Pode-se
dizer que o sol ardendo em fogo, destruindo partículas e convertendo-as em
elementos químicos, opere no registro do mal? Pode-se dizer que a cheia do
Pantanal, que leve à morte por afogamento uma quantidade enorme de animais, e
por asfixia milhares de peixes, presos, depois, em bolsões isolados, opere no
registro do mal? Pode-se dizer que um tamanduá, introduzindo sua língua, para
isso própria, num formigueiro ou num cupinzeiro, opere no registro do mal? Ou
que um terremoto submarino, produzindo um tsunami, e levando à morte milhares
de pessoas, animais e plantas, também opera no registro do mal? Ou, tudo isso,
no registro do bem? Há mal no Universo? Há bem, no Universo? Ou há apenas o que
há, movimento e poder, força e destruição/criação?
De
onde vem o mal?
Imagine-se
aquele leão. Ele tem força. Ele faz o que quer com os filhotes. Então ele,
subitamente, toma consciência de sua força. Ele toma consciência de que pode. E
quer poder isso que, agora, sabe que pode. E, querendo, faz. E passa a exercer
sua força incontrolavelmente, do ponto de vista de terceiros, mas
intencionalmente, do seu próprio ponto de vista. Ele tem a força. Ele pode. Ele
faz. E sua força, agora, destrói tudo quanto ele intencionalmente quer e pode
destruir.
Digamos
que um elefante, subitamente, descubra que tem a força. Que pode. E que,
intencionalmente, conscientemente, porque sabe que pode, e quer, e faz,
percorra cem quilômetros, destruindo tudo à sua frente, não por loucura, mas
por gozo estético da força, da destruição, do poder do poder. Caso se trate de
um fenômeno efêmero, fortuito, ocasional, só esse elefante, ou aquele leão,
mais nenhum outro, e nunca mais, poder-se-á falar de mal? E quem falará de mal?
Ele? As árvores derrubadas e pisadas? Os insetos esmagados? Os animais
destroncados pelas trombadas violentas? Quem? Como um meteoro noologicamente
inerte, o elefante cruzaria sua órbita, e o Universo sequer consideraria o
caso.
Percebe-se
onde se quer chegar?
Qual
a diferença entre a força do meteoro, a força do leão e a força do homem? Não,
não é a força – é a consciência da força. E não, não é a consciência da força,
apenas do ponto de vista desse homem
que a tem, mas a consciência da força por parte de muitos, muitos homens,
igualmente fortes. É a consciência de exercer a força e de sofrê-la. É quando o
homem vê-se como forte, e vê outros homens como igualmente fortes, e vê o
vulcão como força, e o meteoro como poder. É quando o homem, forte, vê que é
mais forte, e exerce sua mais-força. É quando o homem, sob a força de outro
homem, ou do Universo, vê-se sem força, ou com menos força do que quem, agora,
o força. É na consciência. É aí que nasce o mal. É na consciência, mas não,
apenas, na autoconsciência, numa consciência meramente antropo-noológica. É na
consciência exposta ao jogo social, desdobrando-se em cultura, em ética, em
moral, em valor. O conceito de mal é princípio de consciência ecológica, nesses
termos: consciência antropológica – consciência sociológica – consciência
ecológica.
Não,
o mal não é sequer uma coisa, uma entidade, um ser, um estado. O mal é um
conceito. O mal é um desdobramento da consciência, que mapeia o “real”, e lhe
dá nomes. O mal é noológico.
A
moral, portanto, não é, também, uma coisa, mas um olhar sobre as possibilidades
conscientes dos homens. Basta que eles desapareçam do Universo, ou até menos,
basta que um vírus terrível contamine a todos, e lhes corrompa as áreas do
cérebro que operam, físico-quimicamente, a consciência, e a moral desaparece,
como se nunca houvera moral um dia. Ah, sim, eventualmente, os homens,
inconscientes, tornando à sua existência meramente zoológica, continuariam a
exercer força e destruição. Mas seria como um gato a brincar com um rato, um
uma avalanche a soterrar coelhos. Nada além disso. É como se um chipanzé fosse
treinado a atirar com uma metralhadora, e, tendo aprendido, fossem solto, com
ela, na Vinte e Cinco de Março. Acabou-se a moral. O mal, c’est fini.
O
mal é noológico e ecológico. O mal é hermenêutico. Ele não apenas depende da
operação consciente humana, mas só existe por conta dela. Quando ela é
suprimida, a cobertura hermenêutica dos acontecimentos e dos atos, então
classificados como “mal” – ou “bem” – voltam a ser o que eram: meros fenômenos
amorais, pertinentes à História do Universo. O que torna apropriado afirmar que
não é o Mal que explica a história do universo, é a História do Universo que
explica o mal.
O
que não significa que não haja destruição. Ou criação. Há uma e outra. Mas o
valor que lhes é aplicado é meramente noológico, perspectivista, hermenêutico.
Quando Pascal dizia que o Universo não sabe, e de nada, é também do mal e do
bem que ele não sabe. Mas um dia ele espirrou, pariu, sem querer, esse bólide,
no qual vingaram fungos conscientes, que deram nomes e valores às coisas. Nomes
e valores, contudo, que não são propriamente do Universo, mas, apenas, deles
mesmos, existindo apenas enquanto eles mesmos existem. Os nomes e os valores,
porque o que vai sob os nomes e valores, sem, contudo, esses nomes e valores,
continuarão sua jornada épica muda, surda e cega.
O
conceito noológico-ecológico de mal, hermenêutico, desdobrou-se em sistemas
morais tantas quantas foram as culturas em que foi cultivado. Cada cultura
operou o conceito em função de sua própria história circunstancial. À medida
que os séculos vão se desenrolando, e a grande narrativa humana vai sendo
escrita, dia a dia, culturas vão fundindo-se, pouco a pouco, e os respectivos
conceitos de mal – e de bem – vão sendo adaptados uns aos outros, emergindo
daí, dessa fusão, um novo conceito, macrocultural, como o conceito cristão
ocidental, por exemplo.
Culturas
que, durante essa grande saga, vão seguindo outros caminhos, e agrupando-se em
outras conformações, manejam outros conceitos, e outros paradigmas, e têm do
mal outro tipo de perspectiva. É natural, compreensível e lógico que seja assim.
Não há mecanismos sobredeterminantes para a formulação do conceito noológico do
mal. Que ele emerge em toda e qualquer cultura, sim, emerge, pelo fato de ser
conseqüência da faculdade humana de tomar consciência de si, do mundo, dos seus
atos, dos acontecimentos do mundo, e de, para além disso, enquadrar tudo isso
em sistemas hermenêuticos operacionais, em face de sua movimentação física e
sobrevivência no vasto mundo desde onde emergiu como consciência. Mas essa
faculdade hermenêutica não se desdobra da mesma forma em todos. É a história
dos grupamentos humanos coopera na determinação do modo como os conceitos serão
desdobrados sobre o real.
História,
como Ilya Prigogine insistiu tanto, depois de alguns séculos de uma física
newtoniana atemporal. O Universo é amoral, sim, mas atemporal, não. E aquilo
que se dizia ser ilusão humana, o tempo, mostrou-se o mais real fenômeno do
Universo, constitutivo dele, de modo que a fé na atemporalidade do Universo é
que aparece como ilusão, conceito importado, mesmo na física, da contemplação
do Deus cristão sentado sobre um trono, acima do Tempo.
O
Tempo, contudo, e a História, sua face, rege a jornada humana. As culturas se
contaminam, ou se fundem, e o mal se desconfigura, se reconfigura, recua,
avança. Não se poderia, sem muito esforço, destituir o conceito cristão de mal,
e todo o sistema da conseqüente teodicéia, do seu elemento histórico casual,
circunstancial, original, conforme se pode ler o esbarrão da cultura judaica
com a cultura persa. O dualismo persa contaminou irresistivelmente o monismo
filosófico da teologia judaico-sacerdotal incipiente, e o deus judaica já não
podia, mais, fazer mal. O fato de que o Novo Testamento surge como uma imensa
jaula teológica, onde chipanzés diabólicos saltam em todos os cantos, de todos
os galhos, sobre todos, dentro de todos, é conseqüência direta daquele
encontrão judaico-persa, e tudo porque os judeus não puderam inventar, como os
persas, um deus para o mal. Sem dono divino, criaram-se-lhe centenas, milhares,
milhões de mil demônios, cada pequeno mal sendo parido por um diabo.
Não
é apenas o sistema que e hermenêutico, noológico e ecológico, seja esse que se
acaba de arriscar desvendar, seja qualquer outro. As associações entre o
sistema, noológico, e os atos humanos e/ou os acontecimentos naturais, isto é,
a classificação hermenêutica destes, é, igualmente, cultural, de modo que dizer
que isto é mal, e aquilo é bom, constitui operação meramente cultural,
dependente da cultura, inexorável em relação a ela. Dissolva-se a noção de
cultura, de intencionalidade humana, de consciência, e acaba-se o sistema em
que se operam as classificações do mal e do bem.
Por
outro lado, há maneiras de se dissolver o conceito de mal, hermeneuticamente.
Uma vez que o mal consiste em conceito noológico, em interface noológica, ainda
que a contraparte histórica, os atos humanos ou os acontecimentos naturais
permaneçam, dissolvida a operacionalidade do sistema, ou construído um sistema
que dissolva a consciência ecológica, dissolve-se, incontinenti, o mal. Por
isso tanto o estruturalismo, porque dissolve a consciência num determinismo
inescapável, quanto existencialismo, que reduz a consciência a uma mônada,
dissolvem a relação com o mal. No caso do estruturalismo, Carlo Ginzburg
disse-o bem, em Relações de Força.
Suprime-se a consciência individual-ecológica humana, dissolve-se a História,
dissolve-se o mal, dissolve-se a culpa. Assim como, no existencialismo, isolado
em sua própria autoconsciência, sem liames estruturantes com o próximo, e mesmo
o mundo, não há mais qualquer ponto de apoio sobre o qual uma noção de mal ou
bem, certo ou errado, se possa sobre-erguer, e sequer razões para que se venha
a erguer.
As
noções relativas de mal e bem, hermenêuticas, noológicas, ecológicas,
culturais, são conseqüência, contudo, na História Humana. São próprias dela.
Quer-se, eventualmente, controlar o processo, como a leitura de Gn 2-3 deixa
claro. Não pode cabe ao homem e à mulher decidirem, eles mesmos, o que seja bom
e mau/bem e mal, mas, apenas, a “deus”. Ora, mas “deus”, aí, e em toda parte
onde nomeado venha a ser, é noologia, tanto quanto o próprio mal, e, sempre,
operado hermeneuticamente por (alg)uma consciência humana. Logo, ali, alguém
quer que homem e mulher submetam-se ao que ele mesmo, o operador do sistema,
determina como sendo bom e mau/bem e mal. Totalitarismo noológico.
Caso
a humanidade venha a constituir-se como uma grande Família Eco-Planetária,
resolvendo suas questões internas, relativas à fronteiras, valores, culturas,
poder etc., estará aberta a possibilidade de um sistema eco-planetário
relativo, também, à moral. Essa moral será planetária, mas não seria
totalitária, porque seria fruto de elaboração crítica de , em tese, todos os
componentes da família, e não, apenas, do “pai”. Ainda assim, o mal, aí, será
noção ecológica. Não será ontologia. Não será teologia. Será, tão somente,
sistema operacional noológico, plataforma de convívio propriamente humano.
Nesse
sentido, talvez seja correto considerar que a Humanidade ainda não existe. É
provável que a consciência tenha levado mulheres e homens a alcançar um grau de
humanidade suficientemente consciente. Mas a Humanidade, não. Ela, ainda,
paródia de si mesma, caricatura grotesca do híbrido animal-homem, destroça-se
em loucura. Ainda há muita vontade de poder alijada de toda consciência de
necessidade de abrir mão do poder. Onde isso acontece, não é que seja apenas a
Natureza, agindo, mas um câncer, porque, ali, a Natureza sofre de uma patologia
auto-imune, e devora-se a si mesma, num limbo entre o instinto e a consciência
infantilizada.
É
necessário que a Humanidade compreenda-se como emergência do Universo, mas uma
emergência de um tipo absolutamente diferente – consciente. Somente quando ela
o conseguir, estará em casa. Porque o Universo não nos pode receber de volta.
Porque não podemos parar onde estamos, sob risco de aborto espontâneo. É
preciso que caminhemos resolutamente para casa. E a nossa casa somos nós
mesmos, os seres humanos, quando vivemos conscientes de que podemos, mas
podemos não querer, e poder não querer é o que é propriamente humano. Dizer não
quero é muito, muito mais poderoso do que dizer quero.
Quando
chegarmos lá, individualmente, primeiro, e ecologicamente, depois, então
saberemos que o mal é parte do Universo, mas somente porque nos lhe demos esse
nome. Saberemos que por trás do nome está a própria História do Universo, e seu
movimento perpétuo. Sabendo que e um nome, estaremos em paz. Haverá choro,
ainda, mas não porque estejamos sob castigo. A bênção de ser humano é
justamente o fato de que se pode sorrir e ser feliz, apesar dos momentos e que
forças, quaisquer, se choquem contra nossa estabilidade.
Teremos
de aprender a lidar com isso. E saber que também isso é a via. Por isso os
músculos de nossas faces sabem sorrir, e chorar, porque nós podemos. Precisamos
é aprender.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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