O Protestantismo clássico sempre teve a preocupação com o estudo. No Brasil, nossa tradição evangélica, protestante de segunda época, originária nos Estados Unidos, gosta tanto de estudar quanto de dor de dente.
Essa semana ouvi, de novo, uma verdade dolorida: Hebraico e Grego não servem para nada, na Igreja - não sei por que estamos estudando isso... Se a gente quiser, depois a gente pega um bom livro de estudos e usa...
É verdade... Não há mais lugar para Hebraico e Grego no mundo evangélico. Mesmo a Bíblia, se ela transformar-se em um paralelepípedo preto, que se possa carregar, mas que dispense leitura, estará ótimo, desde que, deixada sobre a mesa, o diabo dê meia volta...
O problema dessa saída é que, sem saber lidar com seriedade com a Bíblia, que condições de analisar o "bom estudo" esse povo terá?
Não, não terá: vai escolher o que parecer correto e se resolver assim - isso, claro se fizer - é tão mais fácil com o Google...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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