Com essa declaração, demonstra-se:
a) que a "cura gay" é coisa de crente - em última análise, crente com deficiência ética e hipertrofia de obscurantismo - além de muita esperteza política de espertos profissionais...
[pobres dos crentes de bem, que não se metem nessa pataquada, e levam a fama pelo nome que carregam - ossos do ofício]
[pobres dos crentes de bem, que não se metem nessa pataquada, e levam a fama pelo nome que carregam - ossos do ofício]
b) que é balela retórica a conversa que rola de que o Excelentíssimo Deputado não tem relação direta com a coisa, e que é só "presidente", sem voto...
c) que é balela e conversa mole que não seja uma batalha da fé contra os direitos que essa fé - para mim, doença - pretende negar em nome de seu Deus, conquanto esse mesmo Deus tenha dito certas coisas, segundo eles mesmos, que, todavia, eles mesmos não cumprem nem jamais cumprirão...
Moral da história: no teatro, você sempre pode ver os atores - você sabe que é sempre uma representação - e só funciona se você, além de pagar o ingresso, entregar-se à pantomima...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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