1. Nem direita nem esquerda, ela diz. Nem manutenção nem revolução, repete-se. Nem de centro nem de periferia. Nem política é, diz-se - é outra coisa. Mas é tudo ao mesmo tempo - e é nada...
2. Estranho isso.
3. Sinto um desconforto, porque o que não se define, arrasta sem pensar...
4. É como quando se diz que a utopia é o que está aí e o que não está, aquilo onde fui e onde nunca fui, aquilo de onde vim e aquilo de onde não vim... O que é, de fato, que se está a dizer aí? Nada.
5. Essa ambiguidade retórica não fica bem no Ocidente. Talvez até funcione na mentalidade extremo-oriental, não sei -mas na nossa, não funciona: e quem opera nesse diapasão opera na sob o regime do diversionismo: não dizer absolutamente nada, mas dizendo tudo...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Nenhum comentário:
Postar um comentário