terça-feira, 31 de janeiro de 2012

(2012/116) Jabour e as plantas do Liberdade



1. Acordo. Banho e escovação de dentes. Na sala, a TV ligada, espantando, com seu som, a dormência da noite. Na tela, Renata Vasconcellos, com um cabelo preso, lembrando-me, em determinado ângulo, bela atriz de cinema. Bel, não parece a Rachael Weisz? Não.

2. Segue a matéria. A queda do Liberdade e dos outros dois edifícios. Uma repórter entrevista o secretário de obras do Rio. Sobre a mesa, plantas, de 1938, originais. Falam-se sobre os andares originais, mais três acrescentados na década de 40 e de aumento na dimensão desses três andares um pouco depois.

3. Antes, uma reportagem sobre a OAB e a condição dos bacharéis em direito. Bahia em primeiro, São Paulo, em 19º lugar, abaixo da média nacional. A Rachael Weisz brasileira, que Bel acha que não, senta a pua na formação dos bacharéis e, de quebra, na dos médicos, chegando a culpar a formação básica. Mas não acha relevante ressaltar que a "Chuíça" (by PHA) brasileira fique lá embaixo...

4. Esqueceu de falar, naturalmente, da formação dos jornalistas... Ou da sua não-formação, agora que é desnecessária... Mas devia. Explico.

5. Beijo em Bel. Orla de Vitória. Pátio da Faculade. CBN. Há um ano não ouvia essa rádio de direita. Seus âncoras são todos alinhados com o PSDB. O jornalismo ali passa longe... Ouço a Antena 1, que, em Vitória, tem o mesmo dial que a CBN do Rio. Mas, por alguma razão, acho que senti saudades da CBN, e há uma semana venho ouvindo a quantas anda a destra midiática radiofônica, a ver se a direita capixaba tem o cheiro da carioca...

6. Primeiro a Lúcia Hipólito. Ai, que esforço hercúleo para a ouvir, Deus do céu! Foi... Aí, entra o gênio do Jabour. Insuperável em ranço. Começou dizendo que descobriu a razão da queda dos edifícios do Rio - terrorismo. Encheu a sua linguiça cotidiana e, então, começou dizendo que o terrorismo ali tinha sido de longa data e estratégia, desde a origem. Ele então diz que não conseguiu encontrar as plantas, mas que podia imaginar já os engenheiros, fazendo os cálculos estruturais errados...

7. Desliguei o rádio imediatamente.

8. Um jênio, com jota mesmo, como diz o PHA. De jornalista ele tem as asas, o rabo e o chifre. O resto, lhe falta de todo. Como assim não conseguiu encontrar as plantas? Seus colegas de lado de rua - da direita -, no Bom dia Brasil, haviam acabado de mostrar as plantas, para isso bastando ir aonde elas estão! Mas o senhor "comentarista" não as tinha encontrado...

9. Ora, mas se é tão preguiçoso ou incompetente, displicente ou pleno de má-fé, ao menos devia ler os sites de sua empresa pagadora. No G1, no espaço do Bom dia Brasil, senhor Jabour, a manchete é garrafal:


10. Os colegas do Jabour são tão de direita quanto ele e chegam a ter quase o mesmo ranço. Mas, pesa a favor deles que, ao menos, sabem encontrar as coisas. Talvez porque procurem...

11. Talvez o senhor Jabour não confie nas reportagens de sua empresa e, por isso, não os consulte, nem à bela Weisz, nem os leia, mesmo no site do Bom dia Brasil. Nesse caso, bastaria ter ido ao site do portal Terra - porque eles acharam as plantas.


12. Esse Jabour. Além de um ranço visceral contra tudo que é Brasil, ainda por cima é um grande de um empurra-com-a-barriga. 

13. É um jênio...




OSVALDO LUIZ RIBEIRO

Um comentário:

totiy disse...

também estava ouvindo, mas uma revoada de maritacas aqui perto da janela prendeu mais minha atenção...

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