terça-feira, 17 de janeiro de 2012

(2012/050) Há um ano, no exato 17/01, eu deixava o Rio, Bel, nosso cão e eu



1. Hoje faz exato um ano que Bel, Senhor Jimble e eu deixamos o Rio em nosso velho e guerreiro Fiesta 1.0 2001, Jordão a tiracolo, para ajudar, mas Jordão voltou, pouco depois. Por coincidência, todavia, hoje, encontra-se ali na minha sala, matando-nos a saudade que nos mata...

2. Deixar o Rio não estava em nossos planos. Ao menos, três meses antes. No entanto, quis o destino, em cujo RG constava, contudo, outro nome, que nossos planos tivessem que ser construídos em velocidade super-sônica.

3. Em três meses, cá estava eu, na estrada, cortando a distância e construindo saudade.

4. Mas estamos bem. Bel está bem. Quanto a mim, estou bem onde e quando Bel está. Se ela está, e está, eu estou. Pena, é verdade, que os filhos não estão aqui. Mas isso é a vida agindo de seu modo misterioso, e nos submetemos. Com uma lágrima aqui, escondida, é mister reconhecer.

5. Ficaremos bem. Já vamos nos sentindo em casa.



OSVALDO LUIZ RIBEIRO

2 comentários:

Prisca disse...

Saudades imensas!

Pena você ter partido para Espírito Santo. quem diria? Ninguém imaginava!

Sentimos sua falta aqui também.

Obrigada

Cristianismo Livre disse...

Lendo seu texto me lembrei de quando deixei Goiânia e me dirigi para Palmas em um fusquinha 78. Meus 15 dias de casado não puderam me segurar por lá, assim ficou a Carol (minha versão da Bel...rs...) e eu separados por 1.000 Km. Entende agora que não seria o vento frio da teologia que me tiraria o sono?

Mas estranhamente a saudade nos faz repensar nesse vento frio que optamos ter na face. Coube a quem quer que seja, hormônios, sentimentos, conveniência, que escolhêssemos boas pessoas que, juntas, nos apaziguassem a alma, o frio.

Abraços.

ps. lembro-me do RG responsável por essa reviravolta. Além de tudo, covarde.

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