1. Hoje faz exato um ano que Bel, Senhor Jimble e eu deixamos o Rio em nosso velho e guerreiro Fiesta 1.0 2001, Jordão a tiracolo, para ajudar, mas Jordão voltou, pouco depois. Por coincidência, todavia, hoje, encontra-se ali na minha sala, matando-nos a saudade que nos mata...
2. Deixar o Rio não estava em nossos planos. Ao menos, três meses antes. No entanto, quis o destino, em cujo RG constava, contudo, outro nome, que nossos planos tivessem que ser construídos em velocidade super-sônica.
3. Em três meses, cá estava eu, na estrada, cortando a distância e construindo saudade.
4. Mas estamos bem. Bel está bem. Quanto a mim, estou bem onde e quando Bel está. Se ela está, e está, eu estou. Pena, é verdade, que os filhos não estão aqui. Mas isso é a vida agindo de seu modo misterioso, e nos submetemos. Com uma lágrima aqui, escondida, é mister reconhecer.
5. Ficaremos bem. Já vamos nos sentindo em casa.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
2 comentários:
Saudades imensas!
Pena você ter partido para Espírito Santo. quem diria? Ninguém imaginava!
Sentimos sua falta aqui também.
Obrigada
Lendo seu texto me lembrei de quando deixei Goiânia e me dirigi para Palmas em um fusquinha 78. Meus 15 dias de casado não puderam me segurar por lá, assim ficou a Carol (minha versão da Bel...rs...) e eu separados por 1.000 Km. Entende agora que não seria o vento frio da teologia que me tiraria o sono?
Mas estranhamente a saudade nos faz repensar nesse vento frio que optamos ter na face. Coube a quem quer que seja, hormônios, sentimentos, conveniência, que escolhêssemos boas pessoas que, juntas, nos apaziguassem a alma, o frio.
Abraços.
ps. lembro-me do RG responsável por essa reviravolta. Além de tudo, covarde.
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