2. Bem, se Arendt e Eco soubessem que nos dias de hoje não se deve - não se quer/não se pode - comparar, checar, verificar o que se diz com aquilo sobre o que se diz, isto é, que não há nada lá para comparar com o que se diz, ou melhor, que os discursos não passam de interpretações consensuais atópicas, então, por que meios mágicos - a não ser recusar-se a jogar esse jogo pós-moderno - Arendt (e Eco) - ou qualquer outro! - pode dizer que os Estados Unidos mentiram? [A força de suas metralhadoras não falaram suficientemente alto? Sequer Bush mentiu, e, se concordarmos quanto a isso - e o mundo concordou! -, e porque concordamos sobre isso, e, sim, para todos os efeitos, o mundo concordou, havia armas de destruição em massa no Iraque! Assim como, se acreditarmos firmemente, o homem terá, finalmente, ido à Lua].
3. Ah, mas é Arendt. Ela ainda acredita em "realidade" e "discursos sobre a realidade" - ela e uma boa quantidade de anacrônicos filosóficos - dentre os quais, eu.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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