A minha pena rabisca: que inferno!
Será que estou condenado a rabiscar?
Para diante! Depressa meu tinteiro,
Vou escrever em vagas, vou escrever em rios,
como isto vai bem! Que belas ondas!
Como me resulta tudo o que faço agora!
Talvez a escrita não esteja muito nítida;
Chega! Quem é que lê o que eu escrevo?
(Nietzsche, A Gaia Ciência, Aforismo, 59)
2. Eu, meu amigo, eu! E, comigo, muitos, milhares, milhões. Mas, cá entre nós, meu amigo, de que vale lerem-te tanto, se tão pouco de acreditam? (E isso quando te entendem...).
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
2 comentários:
E eu, também, caríssimo Nietzsche!
Aqui, estou, entretanto, para beber mais sabiamente desses rios...
Viu, meu amigo? A fila é grande... Persevera, vai! Até as borboletas te apreciam...
Osvaldo
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