1. Sobre Jorge e Ogum, e sobre a sanha crente...
2. Jorge, o santo, é católico. Os católicos são a maioria esmagadora - esmagadora - da população brasileira. 70%. Jorge está, pois, em 70% dos lares brasileiros e em todos os templos da maior religião brasileira - o Catolicismo.
3. Além disso, na forma sincrética, Jorge está na Umbanda. No Candomblé, não: na Umbanda. Não é muito representativa, mas tem lá seus 1%, 2%, não vou checar, preguiça, da população brasileira.
4. Somados católicos e umbandistas, que têm em Jorge e Jorge-Ogum, respectivamente, seus símbolos de religião, há 3 venerações contra 1 demonização, em relação aos crentes - 3 x 1.
5. Ou seja, a campanha evangélica contra Jorge/Ogum é, além de preconceituosa, a) coisa de minoria, b) anti-democrática, c) anti-constitucional, d) de mau gosto, e) anti-bílica e f) um pé no saco.
6. Glória Perez, diz-se, reagiu, a dizer que se trata de coisa de imbecis: “Não se deve ampliar a voz dos imbecis”, ela teria dito, cooptando Millôr.
7. Pesado, né? Mas se você diz imbecilidade, quer ouvir o quê?
7. Pesado, né? Mas se você diz imbecilidade, quer ouvir o quê?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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