segunda-feira, 27 de junho de 2011

(2011/402) "China", a bela, na voz de Jaime Caetano Braun


1. A linguagem, o jeito de dizer, revela a grandeza de uma pessoa, de um povo, de uma nação.

2. No fim da tarde, após muitas palavras, altas e baixas, em reunião interminável, o encontro, quase furtivo, com um mestre das palavras, lapidador dos dizeres, pajador, como ele mesmo dizia.

3. Refiro-me a Jaime Caetano Braun. Conhecido, demais, em recantos gaúchos e além-fronteiras sulistas; apreciado até entre nortistas. Nasceu com o dom das palavras; aprendeu mais nas oficinas dos versos e das rimas. Foi político. Resvalou também para os agropecuaristas. Mas é a vida. Cheia de contradições.

4. Contradição não tira; só a realça.

5. O poema "China", na voz deste grande recitador, intérprete até das escrituras sagradas, canta as belezas da mulher, gaúcha, num misto de ideal e real. Eleva a vida, a alma, a mulher, muito, muito além do que qualquer cochicho bbb.

6. Para quem não conhece, parece estranho.

7. Mas estranho também foi a voz numa sarça que não queimava, cheia de poesia, que chamava para a liberdade e para a vida em beleza.





HAROLDO REIMER

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