terça-feira, 1 de março de 2016

(2016/031) Sobre fundamentalismo


I.

Paulo e Judas eram fundamentalistas.

Não se pode converter o fundamentalista em um monstro.

Mas quando Paulo diz que quem pregar um evangelho diferente do dele é maldito, e quando Judas diz que a comunidade para quem ele escreve deve combater pela fé que receberam, ambos estão antecipando em dois mil anos o que hoje chamamos de fundamentalismo...

Mas só quando é o outro. Quando sou eu, não é fundamentalismo: é fidelidade ao evangelho e serviço ao reino...

https://www.facebook.com/osvaldo.l.ribeiro/posts/974668432613727


II.

Depois que eu anunciei que amanhã vou falar no Centro de Educação Física da UFES sobre FUNDAMENTALISMO, fui convidado a escrever o texto, para incluir em uma coletânea sobre o tema que está sendo organizada - nesse caso, quem tiver interesse, poderá adquirir o livro, quando ele sair (quando então darei mais informações).

Seja como for, minha tese é grosso modo a seguinte: não há nada de novo, nenhuma nova substância, nenhum acréscimo de ser no fundamentalismo em relação à religião trivial da qual ele emerge. O fundamentalismo não é outra coisa do que a forma que a própria religião assume, em determinadas circunstâncias ecossistêmicas. Os desdobramentos políticos, epistemológicos e psicológicos do fundamentalismo são apenas agudizações de potências presentes na religião.

https://www.facebook.com/osvaldo.l.ribeiro/posts/974667269280510








OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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