I.
Na minha opinião: ele ama a Deus, é mitófilo, ama a doutrina, é dogmófilo, ama a administração, é administrador, ama a pregação, é pregador, ama o dinheiro, é salafrário, ama as meninas, é canalha, ama a denominação, é carreirista...
... Só é pastor mesmo se ama as pessoas, o que não tem nenhuma relação necessária com as questões acima elencadas. Porque, na maior parte das vezes, amar as pessoas, no discurso pastoral, é a mesma coisa que respeito à democracia na boca da Hilary Clinton.
II.
Não tem uma CPA para avaliar pastorados. Mas, se tivesse, o único item de avaliação seria o seguinte: trabalhou para a autonomização das pessoas? O índice de reprovação seria de mais de 95%...
III.
Se eu amasse suficientemente gente, eu até talvez fosse pastor, e se eu tivesse suficiente coragem e desprendimento, talvez eu fosse um político profissional. Como eu não amo suficientemente gente e como não tenho a coragem e o desprendimento para a batalha partidária, vou ficando aqui em minha cadeira mesmo...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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