quinta-feira, 9 de abril de 2015

(2015/413) Críticas sérias não são brigas de galos-garnizé

Quando eu fiz as críticas que fiz à teologia de Tillich, eu tomei nas mãos a sua última conferência, proferida poucas semanas antes de sua morte, analisei parágrafo a parágrafo - entendem? Parágrafo a parágrafo - e apontei EXATAMENTE onde eu achava que ele estava equivocado.

Isso é crítica.

Se você quer criticar o que alguém escreve (ou diz!), cite exatamente o que a pessoa disse ou escreveu, mostre onde - segundo seu juízo (porque é sempre segundo nosso juízo!) - o que a pessoa escreveu está equivocada, argumente...

Ora senhores, ficar inflando o peito como um galo de briga, cercado de outros galinhos garnizé da mesma ninhada, ora senhoras, isso não é crítica. Isso é despeito, inveja, malediência, essas coisas ruins que acometem a gente de vez em quando, acontece...

Então, vamos combinar: quando eu tiver que dizer que o que você disse está - a meu ver, sempre a meu ver - equivocado, eu vou citar o que você disse e vou criticar.

Assim, eu dou chance a todos verem que eu realmente sou sério, que eu te levo a sério e que o que faço é sério...

Nunca se deve criticar ninguém no geral. No geral, não há crítica: há mau sentimento, que se resolve em terapia.

Ou com um bom sexo...

Muitas vezes é problema sexual mesmo...












OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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