terça-feira, 24 de março de 2015

(2015/301) Advogados em tempos de Carmen Lúcia

Se eu sou um advogado, e não sou, e se eu sou um advogado implicante em seu mundo tanto quanto eu sou um teólogo implicante no meu, eu já teria uma estratégia de ação: entraria com processos na Justiça contra todas as Igrejas que se recusassem a casar gays, lésbicas e demais cidadãos em condições não-heterossexuais.

O voto de Carmen Lúcia deixa claro que não se pode fazer distinção entre héteros e homos, da mesma forma como não se pode fazer distinção entre brancos e pretos. Se uma Igreja recusa-se a casar um negro, crime de racismo. Se essa mesma Igreja recusa-se a casas um gay, crime de homofobia.

Ponto.

Não quer cumprir a norma constitucional?

Fecha as portas.

Mas eu não sou advogado...

Vou apenas ficar daqui, implicando com a gente hipócrita da religião.

Hipócritas.









OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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