Você sabe que um escritor escolhe seu público. Pode ser uma escolha concreta, José e Maria, ou pode ser ideal - certa Maria e certo José. Então, você lê o "intelectual" de direita de hoje, esse poço de imbecilidade reacionária galopante, essa canalhice de encomenda, essa bílis, esse fel, essa inveja horrorosa de Lula, eles, diplomados e pós-diplomados, uns zé manés de cátedra, que nada produziram de fato na vida, salvo palrações e besteirol intelectualoide, pó que a pós-modernidade (que eles amam!) espalha como as cinzas de cadáveres, ao passo que um pé rapado praticamente analfabeto senta-se à maior cadeira - "a" cátedra, senhores, "a" cátedra, perto da qual a dos doutores é penico!... Dito isso, é impressionante como o público de direita, essa massa amorfa verde-bílis e das coisas mais mal-educadas, burras e ignorantes que já se viu no mundo, combinam rigorosamente com seus (hahahahah) intelectuais. Enzima e proteína.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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