Um sujeito de um lado, o outro, do outro. Um fala, defendendo sua ideia, e o outro fala, defendendo a dele. O objetivo de cada um é defender a sua ideia até o fim, custe o que custar. Os dois. O nome disso não é diálogo. Isso é um fragmento de uma sessão de tribunal de justiça.
Para que seja diálogo, não apenas um, mas os dois precisam estar dispostos a abrir mão de seu convencimento pessoal, se a discussão promover argumentos suficientes para isso. Se os dois tentaram, se os dois estavam abertos ao fenômeno, e ele não ocorreu, ainda assim é diálogo.
Agora, quando não ocorre entendimento e um dos lados sai dizendo que o outro não cede, a primeira coisa que se deve verificar é: só um lado?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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