Dar aulas, mesmo de pós-graduação, para pretensos futuros professores de Ensino Religioso e vê-los, em grande parte, com exceções aqui e ali, contorcerem-se diante da história da religião de Israel...
Acham que ER é ensinar os mitos como os mitos se aprenderam, apresentar o monoteísmo como uma dádiva ética e lógica, revelar a história de Deus e seu povo...
Só por cima de meu cadáver.
Se sou eu o professor da turma, vamos olhar debaixo da batina do padre...
E olha que vai haver duas ou três crianças ali.
Minha exigência para professor de ER é 10 vezes mais grave do que para pastor. Pastor é boiadeiro de gente grande: deixa-se enrolar quem quer...
Mas nossas crianças, não. São gente indefesa: já chega o que lhes fazem pai e mãe, avó e avô, pastor e padre.
Eu cada vez mais me dou conta de que não estamos preparados para ER.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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