Não há mais chance de eu me tornar um pastor, mas lido com teologia e religião há 33 anos e com teologia acadêmica há 27, de modo que o que eu direi é baseado nessa experiência: se eu fosse pastor hoje, não seria presidente da igreja, não seria administrador, não seria nada que não estivesse relacionado única e exclusivamente ao "pastorado" - aquela função de "cura d'almas", sem o platonismo de fundo, naturalmente.
Vejam que minha única experiência cristã consciente se deu na tradição batista, onde as igrejas são autônomas, e é dentro desse universo e limite que me expresso - em igrejas de modelo episcopal ou os de franchising acho que não daria. Mas em igrejas autônomas, eu faria isso: só me dedicaria a cuidar das pessoas, a ensinar e a pregar, mais nada.
A Igreja pagaria um administrador de carteira assinada ou elegeria alguém do rebanho, se fosse pobre. Mas eu não ia querer saber de burocracias que me tirassem do trilho de fazer o que acho que é de fato pastorado: cuidar e mais nada.
Viável?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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