“It suffices to say that the ‘sacred’ is an element in the structure of consciousness, not a stage in the story of conscioysness” (“é suficiente dizer que o sagrado é um elemento na estrutura da consciência, e não um estágio na história da consciência”). Para mim, o melhor conceito de “sagrado” da literatura acadêmica. Sob nenhuma hipótese – nenhuma – e não importando quem o diga – ninguém –, Eliade não está fazendo “teologia”. Não há, aí, a menor possibilidade de identificar-se o “sagrado” com grandezas noológicas, metafísicas, míticas, mitológicas. Sagrado, aí, não é sequer conteúdo – é “um elemento na estrutura da consciência”, é um elemento antropológico, humano. A única coisa que restaria confirmar é se Eliade já pensava em termos científico-cognitivos (ele já está falando de consciência como propriedade cérebro-biológica?) ou – “meramente” – em sentido histórico-antropológico. Para a questão do próprio conceito, não faria a menor diferença, já que ele seria histórico-antropológico porque seria cérebro-biológico. No entanto, faria muita diferença ao estabelecermos o estágio de reflexão da fenomenologia religiosa de Eliade.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Nenhum comentário:
Postar um comentário