segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

(2013/1450) Da condição radical de minha crítica à pastoral


Entendam a minha radicalidade: no modelo mito-doutrinário em voga, não há pastoral que seja suficientemente boa e libertária. Mesmo os bons pastores, obrigam-se a operar no regime da alienação do rebanho. Não sei se há suficiente amor em quem acha que deve manter o rebanho banhando-se em mito. Salvo, claro, se o próprio pastor acredita em mitos. Mas, se amasse com a exigência que eu imponho à pastoral, deveria dizer às ovelhas que tudo aquilo em que acreditam pode ser mito. Porque ele sabe que pode. Pode até crer, mas, se é minimamente informado, sabe que pode ser mito - e é.

Assim, nunca serei plenamente condescendente com a pastoral - porque, mesmo aqueles que admiro, no fundo, carregam um pecado pedagógico incurável...








OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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