segunda-feira, 11 de novembro de 2013

(2013/1337) Das consciências que se entendem livres


Para uma consciência que se entende livre, não importam pais, prefeitos, governadores, presidentes, conquistadores, imperadores, papas, deuses - para uma consciência que se entende livre, ela é livre e pronto. Nenhuma revelação de processos históricos que deem conta da origem do sujeito, da sociedade e da espécie, em qualquer nível, anula o fato incontestável para si mesma da consciência de ser livre que tem a consciência, porque, também em termos dos mesmos processos explicativos, a consciência nasce, apenas, dos processos dinâmicos do cérebro desde o qual emerge. Nada é tão radicalmente livre quanto a consciência, conquanto ela possa ser escravizada por meio de rotinas retórico-psicológicas bastante eficientes.







OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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