Estou convencido de que, para ensinar a alguém como interpretar um determinado texto, tenho que eu mesmo, primeiro, passado muito tempo com ele. Se eu mesmo não interpretei, se eu mesmo não analisei, se eu não enfrentei as dificuldades dele, se não me dediquei a conhecer cada palavra que ele tem, cada caso sintáxico, cada figura de expressão, de linguagem, de pensamento, se eu não compreendi seu tempo narrativo, sua sofisticação, seu mundo, enfim, qualquer tratado exegético do tipo "dez passos para" constitui uma fraude pedagógica...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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