Desconstruir os castelos de areia e as palavras de ordem.
Desconstruir as paliçadas, as cercas de arame farpado.
Desconstruir as quimeras da gente - porque, as dos outros, as nossas desconstroem todo domingo à noite...
E (re)construir sobre fundamentos sólidos, universais, refutáveis, positivos - que qualquer um possa olhar e ver, sem malabarismos de fé e prestidigitações de sentimentos.
(...)
(...)
Depois de construídos sobre fundamentos assim, verificar todo os dias os novos muros, a ver se não são frágeis e somente aparentemente sólidos.
Não quer?
Fique onde está: brinque com coisa séria. More dentro dos castelos de areia e passe a vida a impedir que alguém meta o pé neles, sem querer, e eles se desmanchem - como é o caso... Ou, quem sabe, uma onda mais atrevida e lá se vai o castelinho...
Não faz lá grande diferença...
Não faz lá grande diferença...
No final, morreremos todos mesmo...
Sempre haverá quem nos leve adiante, a despeito de tanta pedra a gostar de limo...
E, cá entre nós, pedras com limo podem até ser bonitas...
Só não tente usá-las como alpondras: vão jogar você no rio...
Sempre haverá quem nos leve adiante, a despeito de tanta pedra a gostar de limo...
E, cá entre nós, pedras com limo podem até ser bonitas...
Só não tente usá-las como alpondras: vão jogar você no rio...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Nenhum comentário:
Postar um comentário