"No Brasil, o clero não representa uma força como na França e na Alemanha. Esse temor deve desaparecer e o governo agir com toda a energia, introduzindo reformas completas, compatíveis com o programa republicano" (Campos Salles, em Elza Galdino, Estado sem Deus, p. 73). Eram os dias posteriores ao Decreto 119-A, que estabelecia o regime de separação entre Estado e Igreja - houve, compreensivelmente, reações.
Cem anos depois, mais 23 anos, a onda republicana estará ensaiando voltar para o mar? O clero de hoje é, mal comparando, como, então, o de França e Alemanha daquele fim de século?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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