Gandhi admirava Mussolini. Escreveu sobre ele. Dizia que era importante que um homem de Estado se preocupasse, como ele, com o retorno da vida bucólica do campo, tirar os homens das cidades da maldade e levá-los de volta ao campo das beatitudes... Deu no que deu...
Foucault admirou-se positivamente, e desenvolveu utopias em páginas de jornais de França, diante do espetáculo pedagógico, segundo ele, da Revolução Islâmica no Irã de 79. Ele dizia que os empedernidos ocidentais irreligiosos e a-espirituais aprenderiam, finalmente, como conciliar espiritualidade e modernidade...
Poucos se equivocaram tanto.
Freud diria: trocaram a realidade pelo desejo - cegaram-se pelos próprios olhos.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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