1. Ele era um Dragão do Céu, azul como o dia claro e profundo como o infinito... Mas, um dia, as curvas morenas de Portugal, suas ondulações e pelos, sua tez aveludada e saborosa, suas insinuações de carne e corpo, a boca entreaberta de um um vale e o decote das colinas, o úmido e o quente, o excitantemente erótico balançar do trigo e dos olivais derrubaram-no...
2. Dragão Azul...
3. Dizem que ele ficou triste e chora...
4. Mentira... Está, até hoje, em coito eterno com a terra, a escorrer-se em gozos de primavera...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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