1. O texto bíblico é lido e, está na cara, desaprovado em sua dimensão autônoma: o que ele diz, na forma como diz, propondo o que propõe e tendo por conseqüência o historicamente sabido não pode ser ensinado...
2. Mas o pedagogo faz a crítica de modo parcial: àquele sentido histórico...
3. Mantém o uso da passagem.
4. Faz a passagem dizer alguma outra coisa - ou seja, emprega uma alegoria mais ou menos branda, mais ou menos radical (como essa, risível até os ossos, de falar que o pecado, em Gn 3, é a desumanização do homem, e a cruz é a re-humanização - é muita forçação de barra, tem que ter deficit de atenção pra prestar atenção a essas teologias).
5. O pedagogo fica todo orgulhoso, porque está promovendo "libertação"...
6. Hum hum, sei...
7. Se é libertação, por que precisa manter o uso do texto?
8. Se é libertação, por que precisa fazer o texto dizer o que ele não diz, porque o que ele diz é indecente?
9. Isso me parece uma outra forma de educação bancária.
10. Sutilmente disfarçada em Paulo Freire...
11. Mas é a velha pedagogia da manipulação das consciências.
12. Eu só não sei se o próprio pedagogo está livre...
13. E, se não está, o que está fazendo à frente da turma?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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