quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

(2012/205) Poema do fim do mundo - Romério Rômulo


Romério Rômulo

o fim do mundo é cheio de baunilhas 
e onomatopéias.
vou ler todos os deslizes da língua
cometidos nos livros,
esmiuçar quantas noites diluí em cacos,
rasgar meus equilíbrios e aplainar os vírus
que atacam as dobras do universo.
ao fim de tudo
pisarei um surto de vento.
joão cabral em punho,
augusto dos anjos brandido,
farei arder os deuses e os demônios






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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