quinta-feira, 25 de novembro de 2010

(2010/584) Janela de Johari


1. Quando cursei a Graduação em Teologia, não me recordo bem em que disciplina, estudei a Janela de Johari, e me recordo bem da matriz de quatro quadrantes, que tentava enquadrar a perspectiva de uma pessoa em relação ao grupo em que está inserida, a partir de quatro variáveis: a) como a pessoa realmente é, b) como ela é vista por si mesma, c) como ela acha que os demais a vêem e d) como as demais realmente a vêem. O que mais aprendi, quando estudei a Janela de Johari, foi a necessidade de escutar o que os demais pensavam de mim - feedback - como variável para "calibrar" a idéia que eu mesmo tinha de mim, porque, se em lugar de eu perguntar (ainda que, assim, corra o risco de receber uma resposta "política"), eu considerasse o que eu achava que os demais pensavam de mim, poderia incorrer num erro de julgamento, de modo que nada como perguntar, nada como a transparência.

2. Encontrei um vídeo muito bom, que descreve de modo bastante simples o conceito da Janela de Johari. O vídeo está relacionado ao contexto do treinamento gerencial, e agora fico me perguntando, enquanto escrevo, se não foi em algum treinamento gerencial que aprendi o conceito, e não no Seminário... Seja como for, o vídeo está aí. Vale a pena refletir sobre sua mensagem básica.






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

Um comentário:

Prisca disse...

É possível, então, 'conhecer-me a mim mesma?".

Quão bom seria se essas janelas não estivessem "tão juntas e misturadas".

Só é possível que as pessoas me conheçam a partir do que eu me conheço e apresento a elas, da mesma forma, só posso conhecer-me a partir do que recebo da visão dos outros sobre mim. (?)

Ruim, temeroso é, quando a maior janela é a desconhecida :/

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