quarta-feira, 20 de outubro de 2010

(2010/521) Porque o PV e sua neutralidade são significativos


1. Ninguém me explicará, porque taparei os ouvidos, a neutralidade de Marina - do PV nunca tive qualquer expectativa boa, nunca me enganei (com Marina nunca me enganei, mas sempre deixei uma fresta de possibilidade [Bel, coitada, caiu do cavalo]) - em relação à votação do segundo turno. Pior do que não assumir o voto em Dilma, o que já seria grave do ponto de vista de sua tradição política, Marina, é deixar possível, dada a neutralidade, a votação em Serra, pela mesmíssima razão. Se podemos ter alguma dúvida quanto a Dilma, porque não sabemos exatamente quem ela pode vir a ser, esse é o argumento da moda, por outro lado, Marina, sabemos exatamente quem é o representante das outras forças, diante das quais você se põe agora, neutra... Neutra, Marina? Neutra? Pelo amior de Deus, Marina! De qualquer modo, bastaria uma lida simples, de dois minutos, no artigo abaixo. Só isso bastaria para fazer enrubescer a face evangélica dessa neutralidade - que a história cobrará. Porque esse verde está mais para vermelho, mas, lamentavelmente, não o da esquerda, se me faço entender...




OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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