1. Há quem me considere "louco". Não se trata, nesse caso, de um diagnóstico. Trata-se, nesse caso, de um desdém, de uma "desculpa", de uma "justificativa". Ele é louco...
2. Eu penso assim: se há algo interessante nos Evangelhos, não se me dá que seja interessante porque foi Jesus a dizê-lo. É-o, se o é, porque seu conteúdo é interessante. Não acho sublime a fala de Jesus, diante dos apedrejadores da mulher supostamente adúltera, pelo fato de ter sido Jesus a dizê-la. Fosse Satanás, ainda seria sublime. E nem mais, nem menos...
3. Sou louco? Está bem. Mas deixem-me quieto. Mas... e quanto às minhas loucuras? É para desviar-te delas que me fazes louco? Tua boca é meu manicômio, suponho... e que tormento, então, a tua alma?
2. Eu penso assim: se há algo interessante nos Evangelhos, não se me dá que seja interessante porque foi Jesus a dizê-lo. É-o, se o é, porque seu conteúdo é interessante. Não acho sublime a fala de Jesus, diante dos apedrejadores da mulher supostamente adúltera, pelo fato de ter sido Jesus a dizê-la. Fosse Satanás, ainda seria sublime. E nem mais, nem menos...
3. Sou louco? Está bem. Mas deixem-me quieto. Mas... e quanto às minhas loucuras? É para desviar-te delas que me fazes louco? Tua boca é meu manicômio, suponho... e que tormento, então, a tua alma?
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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