terça-feira, 23 de dezembro de 2008

(2008/118) Desnecessário, mas necessário


1. Não meço até a última milésima parte o peso de meus pronunciamentos em Peroratio. Esse é um ponto. Outro ponto: divido-o com Haroldo (ainda, também, com Jimmy?, começo a duvidar...). Terceiro ponto: Haroldo dirige-me elogios, aprovações, observações de apoio, claro, ao lado de críticas.

2. Bem, penso que devo, por força de companheirismo e responsabilidade, registrar que não há qualquer acordo entre Haroldo e eu, do tipo "um põe a bola em jogo" e o outro "chuta". Nada há "carimbado". Os dados que lançamos sobre a mesa não têm "pesos" previamente adaptados. Peroratio é uma arena, uma ágora agonística, em que enviamos ao embate nossos soldados-palavras, nossos generais-pensamentos, para uma batalha de vida e morte.

3. Haroldo não é conivente comigo, não é responsável por meus erros e minhas audácias, minhas eventuais e intempestivas impropriedades. Sobretudo, Haroldo não é responsável pelas constantes acusações que lanço ao teólogo profissional. Haroldo é Haroldo. Eu sou eu. Caminhamos no limite da tensão, sopesando nossas palavras, nossos compromissos, nossos temores, nossas angústias, nossa vida.

4. Haroldo tem méritos extraordinários. Estar aqui - mais, manter-se aqui, a despeito de minha "transparência" -, é um mérito - não um pecado.


OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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