quarta-feira, 11 de setembro de 2013

(2013/1055) Baste-nos a fé da aranha


Fé tem a aranha, parada ao centro de sua teia, a contar os segundos, os minutos, as horas, a ver se cai-lhe ali alguma coisa viva, que mate.

Mas ela sabe que tem fé?

Esse tipo de fé todos têm. Nascem e são empurrados para a vida e pela vida. Quando se dão por si, já estão vivos há alguns anos - sem que nada tenham feito para isso: cuidaram deles...

Assim, naturalmente, a vida é um exercício silencioso de fé.

Quando dizemos que uma pessoa não tem fé, o que estamos dizendo é que ela não carrega nossos mitos...

Mas acredite: a vida está lá dentro - e a vida dela é igualzinha a da aranha...






OSVALDO LUIZ RIBEIRO

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