1. Na forma como montaram suas respectivas bibliotecas.
2. A base é a mesma - o Tanak (Bíblia Hebraica), que é o Antigo Testamento da Igreja, ainda que esta tenha adotado a cânon considerado como que da Septuaginta. Em todo caso, simplifiquemos a questão - a base sobre a qual as bibliotecas vão operar é o Tanak.
3. A ele, tratado então como Antigo Testamento, os cristãos reúnem uma série de rolos que findarão por constituir o Novo Testamento.
4. O mesmo farão os judeus. Ao lado do Tanak, constituirão uma série de rolos que virão a constituir a Mishná.
5. Assim, cristãos têm AT e NT e judeus têm Tanak e Mishná.
6. Os judeus, como os cristãos, não param interpretar suas Escrituras. Avoluma-se tanto o conjunto dos comentários à Mishná que compõem a Gemará Finalmente, decidindo-se por não mais escrever tratados normativos, reúnem Mishná e Gemará e compõem o Talmude.
7. Os cristãos, tanto quanto os judeus, continuam sua interminável série de interpretações dos textos sagrados. Convocam concílios, redigem atas, credos, encíclicas. Reunido o material constitutivo das decisões conciliares, grande parte das quais é a base de fé de todos os cristãos, mesmos os protestantes e evangélicos, teríamos um material tão volumoso quanto o Talmude.
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
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