1. Uma coisa é ler Morin - não conheço outro autor que pegue a coisa e diga exatamente o que quer e o que tem a dizer, de modo claro, objetivo, direto, sem rodeios, criando neologismo, se necessário - mas ele diz o que sabe e sabe o que diz...
2. Mas tem autores, pelo amor de Deus! Você tem que fingir que entendeu para não parecer burro... Mas você espreme, espreme, espreme, e cadê? O que tem ali de substância?
3. Pior - você lê citações de certos autores: franze a testa, concentra-se, tenta achar a ponta do fio, mas não dá, não tem ponta, o texto é enrolado, amarrado no próprio fio - e de um jeito que você encontra um amontoado de palavras, mas nenhuma comunicação, nenhuma ideia, nenhum conteúdo a não ser discurso...
4. É impressão minha ou há textos e teóricos que praticamente nos enganam e nos deixamos enganar, porque, já que todo mundo diz que é bom...?
5. Eu simplesmente não sobrevivo a duas, três páginas de certos teóricos badalados - miragem construída com palavras...
6. Se em duas páginas eu não consigo identificar do que o sujeito está falando, não merece minha leitura...
OSVALDO LUIZ RIBEIRO
Nenhum comentário:
Postar um comentário